quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Casamento

Não sei por qual motivo resolvi escrever sobre o casamento (tá eu sei, é que fui no casamento de uma prima minha no sábado passado). Agora me veio a pergunta, quem sou eu pra falar sobre o casamento? Já que nunca fui casado, juntado, amasiado, juntamos as escovas de dente.... (já deu pra entender que nunca sai do meu ninho né?). Eu não vou ficar filosofando sobre quem eu sou pra falar de qualquer assunto porque logo vou descobrir que não sou ninguem pra falar sobre nada (Entenderam?).

Enfim, casamento é algo interessante de se pensar. Não estou falando do ato de casar mas da cerimônia em si. É nesse momento que vemos pessoas de todas as crenças num culto religioso cristão (Sim, lá estão reunidos budistas, espiritas, ateus, atoas, agnosticos e tudo mais que você pensar em crença) Até os que não seguem religião nenhuma se casam em uma cerimônia cristã (Este poderá ser o meu caso). Não vou entrar nesse mérito porque esse não é meu objetivo.

Pulando direto para a festa que é o interessante. Nela você reencontra aqueles parentes que você não vê a muito tempo (indesejáveis ou não). No meu caso não tenho nada a reclamar de ninguém (é, vou puxar o saco de todos os meus parentes, vai que alguém lê né?).

Para as mulheres é hora de usar aquele vestido caro. Para os homens é hora de beber.
As mulheres comentam sobre o vestido da noiva. Os homens bebem um pouco mais.
Mulheres provam e aprovam a comida. Os homens falam sobre a temperatura da cerveja. (Essa tá boa é a mais comentada)
Agora faltou inspiração para comentar sobre as mulheres. Já os homens continuam bebendo.

Mas o que eu gostaria de comentar mesmo é sobre a tão esperada hora do buquê (é assim que escreve? ah se não for sei que vocês entenderam mesmo assim). Bom nesse momento as solteiras (ou não para fazer uma graça) alinham-se para pegar a melhor posição logo atráz da noiva (já vi ameaças de morte neste momento da festa). Ao mesmo tempo os bêbados, digo, homens, ficam próximos pra ver quem será a felizarda (ninja em alguns casos).

O buquê é arremessado. (Imagine nesse momento em câmera lenta a mulherada desesperada a pegar o buquê, com os olhos arregalados e os braços esticados e é claro, como trilha sonora pra ficar legal pense nessa cena com aquela musica de olimpíadas de fundo). Assim que o buquê é estraçalhado em varias partes por duas tias solteironas e uma adolescente algo mágico acontece entre os homens. Assim como a roda das mulheres abrem em volta da(s) sortuda(s) que pegou(aram) o buquê, o mesmo acontece na roda dos homens. E adivinhem quem fica no meio da roda com cara de bobo?

Sim, o namorado. O coitado que não tinha nada a ver com a história que estava ali, bebendo um pouco sofre retaliações imediatas de seus amigos (casados ou não). Todos apontando o dedo pra ele e dizendo: AHAHHAHAHAA SE FUD......... VAI CASAR.........!!!!!!!! (em uníssono é claro!!)

O resto vocês já sabem como acontece.

Citando meu irmão: "casar é bom, mas morrer queimado é melhor ainda"

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